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Solidariedade que vira pesadelo: uma mulher basca perde a casa ao alugar um quarto a um migrante de 48 anos do Norte de África

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Estíbaliz Kortazar Errecatxo, moradora de Basauri, no País Basco, trabalhou vinte anos para, finalmente, comprar a própria casa. No fim de 2023, para complementar a renda, alugou um quarto a um migrante de 48 anos, através da organização de sem-teto da qual era voluntária. O aluguel era de 350 euros por mês. O acordo parecia uma solução ganha-ganha, mas rapidamente se transformou em pesadelo: hoje ela está sem casa e o inquilino permanece morando na residência.

Solidariedade que vira pesadelo: uma mulher basca perde a casa ao alugar um quarto a um migrante de 48 anos do Norte de África

Do gesto de boa-fé ao pesadelo

O que começou como uma tentativa de ajudar alguém em situação de vulnerabilidade transformou-se em convivência difícil. O inquilino não pagava as contas de energia, deixava as luzes acesas continuamente, ligava a TV no volume alto à noite e não limpava nem arrumava o espaço. Estíbaliz ainda arcava com as despesas de energia da casa, dizendo que pagava mais de 200 euros por mês para manter tudo funcionando, enquanto o inquilino não contribuía com o aluguel.

Do gesto de boa-fé ao pesadelo

A humilhação e a violência atingem o teto

Em meio ao desconforto, o inquilino proferiu insultos graves: "Ele me chamou de prostituta, vadia e assistia pornografia na minha frente." Em janeiro de 2025, o contrato terminou, mas ele se recusou a deixar a casa. Uma tentativa de mediação terminou de forma violenta: o migrante mordeu o mediador no rosto, deixando-o com dez pontos de sutura. No dia de Ano Novo, Estíbaliz chamou a polícia; porém, sem mandado judicial, as autoridades não puderam agir. Ela continua arcando com as despesas fixas e com a energia da casa, enquanto ele não paga aluguel.

A humilhação e a violência atingem o teto

A conta continua e a busca por justiça

Mesmo sem solução, Estíbaliz continua a pagar as despesas fixas e a energia da casa — mantendo o espaço disponível para alguém que não paga aluguel. Ela diz: "Eu pago mais de 200 euros por mês em energia para ele." Agora, ela espera por justiça e por uma legislação mais protetora para pessoas que, como ela, acabam em situações semelhantes.

A conta continua e a busca por justiça

Condições para mudança: justiça e leis mais claras

Ela quer que a experiência sirva de alerta: que haja regras claras para despejos, proteção a quem oferece abrigo e apoio institucional. Estíbaliz conclui: "Eu pensei que estava fazendo o bem. Agora me sinto roubada, humilhada e ameaçada."

Condições para mudança: justiça e leis mais claras