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Seu país está indo para o inferno: Trump acusa a ONU de financiar uma invasão e prevê o fim da Europa

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Em um discurso diante da Assembleia Geral da ONU, Donald Trump lançou uma acusação explosiva: 'A ONU está financiando um ataque aos países ocidentais e às suas fronteiras' e declarou que a Europa está 'indo para o inferno' por causa da imigração descontrolada. Ele elogiou o que chamou de sucesso de sua política de imigração, apresentando-a como antídoto ao que chamou de 'experimento fracassado das fronteiras abertas'. O tom foi de confronto direto com a organização multilateral, enquanto ele defendia medidas mais duras para controlar a entrada de migrantes. O discurso durou quase uma hora, bem mais do que o tempo previsto, e incluiu ataques à ONU, referências a Londres e ao prefeito Sadiq Khan, e promessas de ações firmes para controlar fluxos migratórios.

Seu país está indo para o inferno: Trump acusa a ONU de financiar uma invasão e prevê o fim da Europa

A denúncia central: a ONU financia imigração irregular

Trump afirmou que a ONU está 'apoiando pessoas que entram ilegalmente nos Estados Unidos' e citou o apoio financeiro que a organização teria fornecido a migrantes. Segundo ele, a ONU deveria proteger países de invasões, não criá-las nem financiá-las. Em seu diagnóstico, a imigração descontrolada é o maior problema de nosso tempo.

A denúncia central: a ONU financia imigração irregular

Europa à beira do colapso: acusações, críticas e controvérsias

Ao falar a aliados ocidentais, Trump disse: 'Seus países estão sendo arruinados pela imigração descontrolada'. Ele descreveu a Europa como 'em sério perigo', alegando ter sido 'invadida por uma força de imigrantes ilegais como nunca visto antes' e que ninguém está fazendo nada para expulsá-los. Disse que, por serem politicamente corretos, não estão agindo: 'nada está sendo feito para mudar isso'. Ele citou Londres e o prefeito Sadiq Khan, dizendo que 'agora eles querem adotar a Sharia law'.

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Pontos de política externa, energia e paz

Trump enfatizou suas ações de política externa, afirmando ter encerrado sete guerras, e criticando a ONU por não oferecer ajuda para finalizar esses acordos. Listou uma série de acordos de paz que, segundo ele, ajudou a viabilizar: Armênia–Azerbaijão; Camboja–Tailândia; Israel–Irã; Índia–Paquistão; Ruanda–DRC; Egito–Etiópia; Sérvia–Kosovo. Acusou que a ONU nem sequer ligou oferecendo ajuda para concluir tais acordos. Também criticou a abordagem ocidental à guerra na Ucrânia e ao conflito entre Israel e Gaza, afirmando que o reconhecimento de um Estado palestino por aliados seria uma 'recompensa' ao Hamas por atrocidades e pedindo a libertação de reféns para avançar na paz. Falou sobre segurança interna, elogiando a decisão de trazer a Guarda Nacional para Washington, DC, para enfrentar o crime, e descrevendo a cidade como 'totalmente segura' novamente. Também classificou as mudanças climáticas como 'fraude' e chamou de 'maior golpe já aplicado ao mundo' a narrativa climática dominante.

Pontos de política externa, energia e paz

Reação internacional, clima e o que vem a seguir

No início do discurso, o secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou que cortes de ajuda liderados pelos EUA estavam 'gerando caos' no mundo, perguntando: 'Que tipo de mundo vamos escolher? Um mundo de poder bruto ou de leis?'. Sobre a Ucrânia, Trump disse que encontraria Zelensky pela segunda vez desde o encontro com Putin no Alasca, enfatizando que, até o momento, não houve avanços significativos. Ao fundo, a fala de Trump misturou autopromoção com ataques à ONU e críticas a políticas multilaterais, sinalizando uma virada nacionalista em sua visão de política externa. O discurso ocorreu em meio a tensões com aliados europeus, debates sobre energia russa, o papel do clima e a eficácia de instituições globais.

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