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Xi Jinping apunhala Trump com ataque brutal horas após cimeira histórica

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Por um momento, parecia que o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da China, Xi Jinping, tinham enterrado o machado na cimeira da APEC. Então, exatamente quando os olhos se voltaram para a cimeira sul-coreana, Xi pegou no machado. Trump celebrou o seu avanço de alto perfil com Pequim como uma vitória nas tarifas, uma promessa de compras maciças de soja e um acordo para interromper o fluxo dos químicos que alimentam o fentanil. Mas no dia seguinte, os sorrisos tinham desaparecido, à medida que Xi usou as suas palavras de encerramento para infligir uma provocação inequívoca ao seu rival americano. Numa mensagem dirigida a líderes empresariais, Xi fez uma crítica velada às políticas comerciais de Washington — posicionando a China como campeã dos mercados livres, ao mesmo tempo em que avisava aos parceiros regionais para não aderirem à campanha de Washington para romper com as cadeias de suprimentos chinesas. "APEC economies should oppose protectionism, resist unilateral bullying and prevent the world from returning to the law of the jungle," he declared — palavras de especialistas amplamente interpretadas como uma rejeição direta da abordagem de Trump ao comércio. Este foi o contraste com a forma como Xi respondeu à reunião cara a cara com Trump. "China and the US should be partners and friends," President Xi said during their summit. "This is what history has taught us and what reality demands."

Xi Jinping apunhala Trump com ataque brutal horas após cimeira histórica

Xi sinaliza recado duro e posiciona a China como defensor dos mercados livres

Este segundo acto da cimeira mostrou que Xi aproveitou o encerramento para enviar um recado claro. Durante uma comunicação dirigida a líderes empresariais, ele afirmou uma posição que, segundo a leitura de muitos, coloca a China como defensora dos mercados livres enquanto adverte parceiros regionais a não se juntarem à campanha americana para desintegrar as cadeias de suprimentos chinesas. "APEC economies should oppose protectionism, resist unilateral bullying and prevent the world from returning to the law of the jungle," ele declarou — palavras de especialistas amplamente interpretadas como uma rejeição direta da abordagem de Trump ao comércio. "China and the US should be partners and friends," President Xi said during their summit. "This is what history has taught us and what reality demands."

Xi sinaliza recado duro e posiciona a China como defensor dos mercados livres

Análise de especialistas: o retrato de uma relação tensa e estratégica

Brent Sadler, um antigo diplomata militar com décadas de experiência na Ásia, acredita que as declarações de Xi após a cimeira foram tanto uma resposta ao encontro quanto uma afirmação do poder crescente da China. Sadler descreveu os comentários de Xi como "catty," acrescentando: "It wasn't just a swipe; it was almost like a threat. Xi was telling others not to side with the Americans, which is a strategic move to reinforce China's influence in the region." "Trump very clearly set the stage for this meeting, flexing his position," Sadler said. "What we saw after the summit was Xi returning to familiar rhetoric. It wasn't hostile, but it wasn't friendly. It was more of a cold, businesslike engagement, and Xi was clearly sending a message." This, according to Sadler, reveals the true nature of the US–China relationship — not a friendship, but a complex and tense negotiation, where both sides are playing a long game. "I have seen this movie before," Sadler said. "Promises from Beijing have often been made, but not followed through on. We'll see if this time is any different."

Análise de especialistas: o retrato de uma relação tensa e estratégica

Incertezas sobre a durabilidade do acordo e o jogo longo entre EUA e China

Analistas da região asiática dizem que, embora a equipa de Trump tenha conseguido algumas concessões iniciais, resta saber se esses compromissos vão sobreviver a longo prazo — com ceticismo sobre a capacidade da China de cumprir questões como controlo de fentanyl e controles de exportação. "The handshake deal in South Korea is only meaningful if it's followed up with action. Trump's team needs to keep the pressure on," acrescentou Sadler. O próximo grande encontro entre Trump e Xi, esperado para abril, provavelmente revelará se as negociações comerciais vão além da superfície — e se, como a história sugere, algum ponto do acordo se desmorona. "No text of a joint agreement was ever released," afirmou um antigo funcionário sênior da Administração Biden. "President Xi has been willing to push back against Trump, so I could see him changing terms of the deal if Trump posts something in the middle of the night on X with an entirely new policy," disse o funcionário. Questionado sobre a resposta a Xi, um assessor da Casa Branca observou que os EUA também estão a jogar o jogo longo. "We're a threat to them, too... I think we get along very well, and I think we can be bigger, better and stronger by working with them as opposed to just knocking them out," disse o funcionário.

Incertezas sobre a durabilidade do acordo e o jogo longo entre EUA e China