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Tarifas de Trump estão dando resultado? Walmart afirma que está acelerando a produção nos EUA e que, em breve, todos os americanos vão sentir os efeitos

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As tarifas impostas por Donald Trump a países fora dos EUA estão levando grandes empresas a repensar suas cadeias de suprimentos. O CEO da Walmart, John Furner, disse que o investimento em produtos fabricados nos EUA e em fornecedores domésticos faz parte da prioridade estratégica de longo prazo da empresa. Para ele, isso não é apenas bom para os negócios, é também benéfico para o emprego e para o país, mantendo a cadeia de suprimentos mais flexível e dinâmica. Furner afirmou que quase dois terços do estoque da Walmart é feito, cultivado ou montado nos EUA — e a varejista pretende aumentar esse número.

Tarifas de Trump estão dando resultado? Walmart afirma que está acelerando a produção nos EUA e que, em breve, todos os americanos vão sentir os efeitos

O que está impulsionando a mudança: a pressão das tarifas para fabricar mais no país

Agora que Trump impôs tarifas sobre a maioria dos países, com tarifas particularmente altas sobre importações da China e da Índia, o mundo corporativo ficou obrigado a buscar soluções mais próximas de casa. Furner reforça que investir na manufatura e nas operações nos EUA é uma prioridade de longo prazo: “Investir em manufatura nos EUA e em operações nos EUA, claro, é ótimo para os negócios, mas também é ótimo para o emprego. É ótimo para os empregos. É ótimo para o país, e isso nos ajuda a manter uma cadeia de suprimentos flexível e dinâmica.” A expansão envolve, entre outros passos, a abertura de uma nova unidade de processamento de carne em Olathe, Kansas, que criará mais de 600 empregos.

O que está impulsionando a mudança: a pressão das tarifas para fabricar mais no país

Casos práticos de reaparelhamento da produção

A Walmart aponta exemplos de reaparelhamento da produção doméstica: por meio de parcerias como a com USAntibiotics, a empresa busca trazer de volta produtos como amoxicilina para serem fabricados aqui nos Estados Unidos. Furner reconhece limites: nem tudo pode ser produzido nos EUA. Existem itens que se saem melhor quando cultivados ao redor do mundo, em climas diferentes — como o café. Ainda assim, a empresa frisa que “source from all around the world” e que há produtos cuja produção continuará fora dos EUA, mesmo diante das tarifas.

Casos práticos de reaparelhamento da produção

Preço, produção local e o bolso do consumidor

Itens feitos nos EUA tendem a ser mais caros do que alternativas estrangeiras, e os preços podem refletir esse custo adicional a menos que os varejistas aceitem absorvê-lo. Furner disse: "Queremos tentar manter os preços o mais baixos que pudermos, enquanto for possível." Ele acrescenta que os consumidores são resilientes e tomam decisões inteligentes sobre o que é certo para eles e suas famílias no momento da compra.

Preço, produção local e o bolso do consumidor

Perspectivas futuras: políticas, commodities e o que isso significa

À medida que as políticas mudam, o ambiente é transformado, e as commodities também — o que pode influenciar o preço dos produtos. Furner sinaliza que há mais rollback (reduções de preço) previstas para o outono do que no início do ano, algo de que a Walmart se orgulha. Resumo: as tarifas estão remodelando a indústria americana — empregos podem crescer, mas consumidores podem sentir o impacto nos preços de itens importados; a empresa afirma estar preparada para esse equilíbrio.

Perspectivas futuras: políticas, commodities e o que isso significa