Proteção de última hora: airbags externos e IA prometem transformar quedas fatais em aterrissagens seguras
Um protótipo que parece ficção científica: airbags externos acionados por IA que prometem transformar quedas fatais em aterrissagens seguras. O projeto REBIRTH surge após o trágico acidente da Air India, que vitimou 241 dos 242 passageiros a bordo apenas 30 segundos após a decolagem em Ahmedabad, com destino a Londres. A ideia é polêmica e audaciosa — quase inacreditável — mas seus criadores afirmam que pode salvar vidas quando tudo dá errado.
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O que é Project REBIRTH: o primeiro sistema de sobrevivência a colisões movido por IA
Project REBIRTH é descrito como 'o primeiro sistema de sobrevivência a colisões movido por IA'. Ele combina airbags inteligentes, fluidos absorventes de impacto e reversão de empuxo no ar — tudo para transformar colisões fatais em aterrissagens que possam ser sobrevividas. Sensores de IA monitoram altitude, velocidade, status do motor, direção, fogo e a resposta do piloto para tomar decisões em frações de segundo. Em caso de colisão inevitável abaixo de 3.000 pés, os airbags ativam automaticamente, ainda que o capitão possa abortar nesse momento. Os airbags se estendem do nariz, do ventre e da cauda em menos de 2 segundos, envolvendo a fuselagem como uma grande pipoca estourando.
A faísca que acendeu a ideia: a tragédia de Ahmedabad
Os designers Eshel Wasim e Dharsan Srinivasan, da Birla Institute of Technology and Science — campus Dubai, afirmam ter sido inspirados pelo trágico acidente de Ahmedabad. Um dos criadores escreveu: "Depois do acidente de 30 de junho de 2025, minha mãe não conseguiu dormir. Ela ficou pensando no medo que passageiros e pilotos sentiram, sabendo que não havia saída. Esse desamparo nos assombrou. Por que não existe um sistema de sobrevivência após falha?" Essa tempestade emocional se transformou em horas de pesquisa e design. REBIRTH é mais que engenharia — é uma resposta à dor. Uma promessa de que a sobrevivência pode ser planejada, e de que mesmo após uma falha, pode haver uma segunda chance.
Como funciona na prática: sensores, airbags e ações de emergência
O sistema usa IA para monitorar altitude, velocidade, status do motor, direção, fogo e resposta do piloto, para decidir se uma emergência é iminente. Se a colisão for inevitável abaixo de 3.000 pés, os airbags ativam automaticamente — embora o capitão possa abortar nesse ponto. Os airbags se estendem do nariz, do ventre e da cauda em menos de 2 segundos, amortecendo o impacto e protegendo a fuselagem. Em termos de manobra, se os motores estiverem funcionando, a reversão de empuxo reduz a descida entre 8% e 20%; se não, propulsores de gás entram em ação para estabilizar. Fluidos absorventes atrás das paredes e dos assentos permanecem macios, mas endurecem no impacto para reduzir lesões. Os airbags podem ser adicionados a aeronaves existentes ou instalados em novos modelos, com planos de parceria com laboratórios aeroespaciais para testes com trenó de crash e túnel de vento.
Próximos passos, prêmios e o que vem pela frente
Ainda sem data de lançamento, REBIRTH pretende ser testado, aprovado e utilizado em voos reais. O projeto é finalista do James Dyson Award, cujo vencedor será anunciado em 5 de novembro; o prêmio é de mais de US$ 40.000 e a oportunidade de iniciar o próprio negócio. Os criadores destacam que o objetivo não é fama nem lucro: "Esta competição é o nosso primeiro passo para levar nossa visão adiante — não por reconhecimento, mas pela esperança de que, um dia, possa salvar vidas quando tudo mais falhar." O que você acha? Deixe seu comentário.