Pouso de emergência de Marine One: Trump e Melania a bordo, após falha hidráulica que atrasou a visita de Estado
A aeronave presidencial sofreu uma falha hidráulica em pleno voo entre Chequers e Stansted durante a segunda visita de Estado de Donald Trump ao Reino Unido. Por precaução, o helicóptero pousou no aeroporto de Luton; o presidente e a primeira-dama permaneceram a bordo até a transferência para um helicóptero de apoio que prosseguiu para Stansted. Ninguém ficou ferido. O presidente chegou ao aeroporto cerca de 20 minutos atrasado e, em seguida, embarcou no Air Force One para retornar à Casa Branca. Fotos do incidente mostraram veículos de emergência e a presença de forças de segurança no pátio; imagens também captaram Marine One e Marine Two nas proximidades da pista.
In This Article:
- Do pouso de contingência à passagem ao Air Force One: a operação de emergência
- Conferência em Chequers: ‘special relationship’ entre EUA e Reino Unido e a crise migratória
- A sombra de Mandelson e Epstein: um tema que ameaçou o tom da visita
- Encerramento da visita: jantar de gala, tensão diplomática e o retorno
Do pouso de contingência à passagem ao Air Force One: a operação de emergência
O incidente começou com o que as autoridades chamaram de 'problema hidráulico' durante a rota para Stansted. Os pilotos aterraram em Luton, e Trump transferiu-se imediatamente para o helicóptero de apoio, que voava na formação, para que a viagem pudesse seguir. A jornada continuou até Stansted, onde o Air Force One aguardava a eventual chegada da presidência. Ainda foram divulgadas imagens de veículos de emergência no solo do aeroporto, registradas pela imprensa. O Presidente e a Primeiro-Dama estavam bem e seguiram para o retorno.
Conferência em Chequers: ‘special relationship’ entre EUA e Reino Unido e a crise migratória
Na conferência de 45 minutos no Chequers, Trump e o líder do Labour, Sir Keir Starmer, discutiram a crise dos pequenos barcos e políticas migratórias. Trump elogiou a relação especial entre os dois países e disse: "I love these beautiful isles". Ele defendeu ações mais duras na fronteira e afirmou que o Reino Unido enfrenta problemas semelhantes na crise do Canal, discordando de Starmer em várias questões, incluindo Gaza, Net Zero e petróleo no Mar do Norte. Foi anunciado que o primeiro migrante foi devolvido à França sob o novo acordo 'one in, one out', após mais de 30 mil chegadas neste ano.
A sombra de Mandelson e Epstein: um tema que ameaçou o tom da visita
Quando a questão de Lord Mandelson surgiu na coletiva, Trump pareceu apressar-se para continuar, lançando uma nota de controvérsia. Trump disse: "Eu não o conheço na verdade. Tive ouvido falar disso, e acho que talvez o Primeiro-Ministro devesse falar sobre isso. Foi uma escolha dele e eu não sei." Starmer respondeu: "Não há bala de prata, mas tomei uma decisão sobre isso e isso está muito claro." Ainda assim, o assunto Mandelson-Epstein conseguiu ofuscar o tom do dia antes do jantar de Estado no Castelo de Windsor.
Encerramento da visita: jantar de gala, tensão diplomática e o retorno
O segundo dia de viagem terminou com um jantar de gala no Castelo de Windsor, celebrado com pompa e cerimônia. Downing Street temia que a controvérsia envolvendo Mandelson e Epstein ofuscasse a agenda diplomática, ainda que a relação entre EUA e Reino Unido tenha sido sublinhada como forte. Trump foi questionado sobre Epstein durante a coletiva, mas desviou a questão, sugerindo que o Primeiro-Ministro trate do assunto. No final, Trump e Melania embarcaram no Air Force One para retornar à Casa Branca, encerrando uma visita marcada pela ostentação e por tensões políticas que ainda pairavam sobre as relações entre os dois países.