Os sinais que o corpo envia um mês antes de um ataque cardíaco — e por que não dá para ignorá-los
Um médico de Sydney, a Dra. Sandy Yang, afirma que o corpo pode enviar avisos até um mês antes de um ataque cardíaco. Ela trabalha na Ur Family Practice, em Mascot, e diz que já viu famílias serem pegas de surpresa por ataques que poderiam ter sido detectados mais cedo. Ela reforça: "Um mês antes de um ataque cardíaco, seu corpo dá sinais". Prestar atenção a esses sinais pode salvar vidas. A Heart Foundation lembra que, na Austrália, alguém é hospitalizado com ataque cardíaco a cada nove minutos. Embora o sintoma mais conhecido seja a dor no peito, sinais menos óbvios também aparecem — especialmente entre as mulheres.
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Náusea frequente e tontura? Não subestime
Náusea frequente e tontura podem ser sinais precoces de doença cardíaca. Muitas pessoas atribuem isso ao calor, ao estresse ou à exaustão, mas não deveriam ignorar. Se não houver uma causa clara — como gravidez, medicamentos ou infecção — é hora de consultar um médico. Como diz a Dra. Yang, esses sinais podem anteceder um ataque cardíaco e precisam de avaliação médica.
Fadiga extrema e dores de cabeça persistentes
A fadiga descrita pelos pacientes não é o cansaço comum do dia a dia. É uma exaustão que persiste, mesmo quando você deveria estar descansando. Se vier acompanhada de dores de cabeça que pioram com o tempo, pode ser um indicador precoce de doença cardíaca.
Dormência e alterações de visão: sinais de circulação
Se de repente o braço, a perna ou metade da face adormece, pode sinalizar fluxo sanguíneo reduzido. Da mesma forma, mudanças de visão — como visão dupla, borrada ou dificuldade súbita de focar — podem indicar um vaso sanguíneo bloqueado. A sensação descrita como "um véu caindo sobre um olho" ocorre quando o fluxo sanguíneo afetado atinge a retina ou as áreas visuais do cérebro. Além disso, a dormência unilateral é também comum em derrames, que resultam de fluxo sanguíneo interrompido no cérebro.
Como agir para reduzir o risco e proteger o coração
Existem medidas simples que reduzem o risco de ataque cardíaco. A Heart Foundation recomenda: parar de fumar, exercitar-se regularmente, seguir uma dieta saudável para o coração, manter um peso saudável, reduzir o álcool, gerenciar o estresse e monitorar a pressão arterial e o colesterol. Para pessoas com diabetes, manter o açúcar no sangue sob controle é crucial. As mulheres devem estar atentas a fatores de risco específicos como PCOS, complicações na gravidez, menopausa precoce, doenças autoimunes e tratamentos hormonais. O conselho é simples: ouça o seu corpo. Pode haver vários sinais ou apenas um. Se algo estiver estranho, não ignore. Quanto mais cedo agir, maiores são as chances de sobrevivência.