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Os artefatos do Britannic, o gêmeo esquecido do Titanic: nove dias de silêncio, uma mina alemã e a maior embarcação britânica da época

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Arqueólogos encontraram Tesouros no local do naufrágio do Britannic, o gêmeo do Titanic. Construído pela mesma empresa e concebido como navio de cruzeiro de luxo, foi requisitado durante a Primeira Guerra Mundial como navio-hospital. Em 12 de novembro de 1916 partiu para o que deveria ser seu último cruzeiro; nove dias depois, atingiu uma mina alemã e afundou em apenas 55 minutos no Mar Egeu. O capitão Bartlett considerou encalhar o navio na costa da ilha Kea, a 12,6 km, mas desistiu, pois a água entrava mais rápido. A evacuação começou a cerca de 7 km da ilha. Na semana passada, o Ministério da Cultura da Grécia informou que, em maio, um grupo de 11 mergulhadores recolheu relíquias preciosas do navio afundado. Essas peças vão compor a coleção do novo Museu Nacional de Antiguidades Subaquáticas, no Porto do Pireu.

Os artefatos do Britannic, o gêmeo esquecido do Titanic: nove dias de silêncio, uma mina alemã e a maior embarcação britânica da época

Britannic: o navio de luxo que virou hospital de guerra

Construído pela White Star Line, o Britannic era o maior navio britânico de sua época: 269 m de comprimento, 28,65 m de boca e 18,4 m de altura, com 48.158 toneladas de arqueação bruta. Projetado para cruzeiros de luxo, foi requisitado pela marinha para servir como navio-hospital, transportando feridos durante a guerra. O navio realizou várias missões de transporte de feridos antes de partir para sua última viagem.

Britannic: o navio de luxo que virou hospital de guerra

A última viagem e a evacuação

Durante a Primeira Guerra, o Britannic transportou feridos de guerra. Em 12 de novembro de 1916 iniciou seu último cruzeiro e, nove dias depois, após tocar uma mina alemã, afundou em 55 minutos no mar Egeu. O capitão Bartlett ponderou encalhar o navio na costa de Kea, a 12,6 km de distância, mas desistiu porque a água entrava com velocidade. A evacuação teve início aproximadamente 7 km da ilha, salvando muitos passageiros.

A última viagem e a evacuação

A operação de mergulho e as relíquias

Em maio, 11 mergulhadores recolheram relíquias preciosas do navio afundado. A equipe usou equipamento de respiração de circuito fechado, que permite mergulhos profundos sem cilindros de ar, recirculando o ar para eliminar CO2 e fornecer oxigênio novo. As condições eram desafiadoras: correntes fortes e visibilidade ruim. Nem tudo o que estava no plano pôde ser retirado; alguns itens ficaram danificados ou de difícil acesso.

A operação de mergulho e as relíquias

Tesouros, conservação e o caminho para o futuro museu

Entre os artefatos recuperados estão o sino da embarcação, o farol de navegação do lado esquerdo, bandejas prateadas da primeira classe, um azulejo de casa de banho turca, um par de binóculos e uma pia de porcelana da cabine de segunda classe. A pia manteve-se branca e a marca azul "White Star Line" ainda é legível em parte; as bandejas, que brilhavam no passado, aparecem corroídas pela ferrugem ao longo de mais de um século. Os itens foram encaminhados à Associação de Universidades da Europa (EUA) em Atenas para conservação. Em breve farão parte da coleção do futuro Museu Subaquático de Antiguidades no Porto de Pireu. Britannic media 269 m de comprimento, 28,65 m de largura, 18,4 m de altura e 48.158 toneladas, tornando-o o maior navio britânico da sua época. O navio estreou em 23 de dezembro de 1915, de Liverpool para Mudros, Grécia. Em 1975, Jacques-Yves Cousteau descobriu o Britannic no fundo do mar, deitado sobre o lado direito a 122 m de profundidade, praticamente intacto, exceto por uma grande abertura na proa.

Tesouros, conservação e o caminho para o futuro museu