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O maior depósito de ouro já encontrado: 1100 toneladas a 2 km de profundidade, avaliado em 83 bilhões de dólares

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Geólogos revelam que o minério contém 138 gramas de ouro por tonelada. Se confirmado, o impacto econômico e geopolítico pode reconfigurar o mapa da riqueza mundial.

O maior depósito de ouro já encontrado: 1100 toneladas a 2 km de profundidade, avaliado em 83 bilhões de dólares

Descoberta em Pingjiang, Hunan: o ouro que rompe o silêncio da região

No distrito de Pingjiang, em Hunan, a área era conhecida apenas pelo óleo de camélia para cosméticos. Ao alcançar dois quilômetros de profundidade, a equipe de exploração encontrou a primeira veia de ouro. Em seguida surgiram outras, chegando a uma série que já supera a marca de 40 veias.

Descoberta em Pingjiang, Hunan: o ouro que rompe o silêncio da região

Concentração, profundidade e o ranking mundial

A concentração do depósito é de 138 gramas de ouro por tonelada de minério. O ouro está enterrado a cerca de dois quilômetros sob camadas de rochas sedimentares. Antes desta descoberta, a maior reserva conhecida era a mina South Deep, na África do Sul, com 1025 toneladas; agora o depósito chinês a supera em 75 toneladas. A China já responde por cerca de 10% da produção mundial de ouro. Entre os líderes globais continuam Rússia, Austrália, EUA e Canadá.

Concentração, profundidade e o ranking mundial

Custos, desafios e possibilidades

A mineração exigirá construção subterrânea profunda e equipamentos de alta tecnologia. Questões ambientais são centrais, com novas tecnologias para minimizar impactos e restaurar paisagens. Além disso, a descoberta reforça a posição da China no mercado global de metais preciosos e oferece novas informações sobre processos geológicos da região. A presença do depósito russo Sukhoy Log, com 2700 t, também é referenciável, mas a exploração é dificultada pela acessibilidade e pela baixa concentração de metal.

Custos, desafios e possibilidades

O ouro como memória cósmica

Ao contrário dos diamantes, que se formam no interior da Terra, o ouro tem origens cósmicas. O ouro que hoje conhecemos começou em explosões de supernovas, e as rochas da Terra o guardam como memória dessa história. Asteroide Psyche, entre Marte e Júpiter, contém metais preciosos em valor que ultrapassa o custo da economia mundial por cerca de 100 mil anos, sugerindo que futuras extrações no espaço podem transformar nossa visão sobre a escassez de ouro. A mineração espacial pode, no futuro, alterar nosso modo de entender riqueza.

O ouro como memória cósmica