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Não esconda mais o que você é: o futuro da lingerie é transparente, tecnológico e arte

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A fundadora da marca Petra, Veronika Han, aponta para uma mudança radical: a lingerie não precisa mais ficar escondida sob as roupas. Ela pode ser a protagonista do look, expressando quem você é. O impulso é abandonar a ideia de que a lingerie deve permanecer oculta. Corsets, bra-tops e elementos decorativos passam a dominar as camadas externas da moda ou tornam-se peças autônomas, parte do conjunto. Essa direção acompanha o movimento geral da moda: transparência, demonstração do corpo e, ao mesmo tempo, camadas que se entrelaçam para criar um visual contemporâneo.

Não esconda mais o que você é: o futuro da lingerie é transparente, tecnológico e arte

A revolução invisível: da ocultação à expressão

O grande impulso é abandonar a ideia de que a lingerie precisa ficar oculta. Corsets, bralettes e elementos decorativos passam a dominar as camadas externas da roupa, tornando-se peças autônomas e ativas no visual. Essa mudança faz da lingerie uma parte central do estilo, não apenas um suporte. Ela passa a ser uma forma de expressão que pode definir o conjunto. A tendência está em sintonia com o eixo da moda atual: transparência, demonstração do corpo e o uso de várias camadas para criar significado visual.

A revolução invisível: da ocultação à expressão

Transparência como norma estética

Tecidos como redes, organza e materiais finos criam o efeito da “verdade nua” e convidam o olhar para além da pele. A transparência deixa de ser provocação e passa a ser uma norma estética que orienta o design das peças. As lingeries começam a se aproximar do status de joias: bustiês e corsets ganham dourados, pérolas, cristais e correntes como ornamentos. No futuro, espera-se conjuntos plenamente elaborados com materiais preciosos e estruturas que refletem luz.

Transparência como norma estética

Tecnologia que veste o corpo: LEDs, microOLEDs e tecidos inteligentes

LEDs e microOLEDs permitem criar lingerie ‘viva’ que muda de cor, de padrões e de efeitos de iluminação. A peça pode funcionar como um quadro digital, com paisagens ou padrões que se movem por gestos ou por aplicativo. Isso não é apenas moda — é performance: a lingerie torna-se um meio de expressão que une moda e tecnologia em um único organismo. Materiais inteligentes citados no debate incluem spacer fabric para leveza e respirabilidade, power mesh que fixa o contorno de forma invisível, cortes a laser para acabamento sem costura; o próximo passo são tecidos com memória de forma que se adaptam ao corpo e ajustam-se sem estruturas rígidas, além de materiais que variam transparência e tonalidade com temperatura ou humor do usuário.

Tecnologia que veste o corpo: LEDs, microOLEDs e tecidos inteligentes

Do corpo à passarela digital: impressão 3D, sustentabilidade e metaverso

A impressão 3D já revolucionou calçados e acessórios; a lingerie pode ser o próximo passo, com o escaneamento do corpo da cliente para imprimir um conjunto perfeitamente ajustado, e estruturas que esculpem a silhueta. Paradoxalmente, o avanço tecnológico eleva o valor de materiais naturais como seda especial, lã rara e biomateriais cultivados em condições controladas, aproximando-se do status de pedras preciosas. Rendas biodegradáveis, fibras recicladas e algodão ecológico tornam-se norma, não nicho; esse é o novo vocabulário estético, em que pureza de materiais sinaliza luxo. A integração entre o real e o virtual também se fortalece com AR/VR, provas virtuais, showrooms digitais e coleções digitais — para conjuntos existentes tanto no corpo quanto no espaço online. Exemplos de referência citados incluem Stella McCartney Lingerie e iniciativas ecológicas da Eres.

Do corpo à passarela digital: impressão 3D, sustentabilidade e metaverso