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Na Índia, a Deusa Durga derruba o demônio do engano — este ano, Trump encarna Mahishasura

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Durga Puja é o festival hindu que celebra a vitória do bem sobre o mal. A deusa Durga destrói Mahishasura, o demônio da enganação que pode assumir qualquer forma. Este ano, o demônio é encarnado por Donald Trump, acusado de perturbar o equilíbrio das relações da Índia com o resto do mundo. A encenação transforma a atualidade em mito, convidando o público a refletir sobre verdade, poder e responsabilidade em tempos de tensões globais.

Na Índia, a Deusa Durga derruba o demônio do engano — este ano, Trump encarna Mahishasura

O ritual que se adapta aos tempos

Durga Puja não é apenas uma celebração antiga; é uma vitrine que reflete os problemas do momento. A deusa, munida de várias armas, simboliza a vitória sobre o engano e o mal que ameaçam a paz mundial. Neste ano, a figura de Trump foi escolhida para personificar esse mal, sugando o equilíbrio entre a Índia e outras nações. Uma equipe de artistas trabalha à noite, em segredo, para montar a instalação, esperando surpreender o público; mas a reação acabou sendo risos e surpresa mais do que reverência.

O ritual que se adapta aos tempos

Um desfile de demônios passados pela Durga Puja

Este festival já recorre a figuras políticas para comentar seu tempo. Por exemplo, no ano do 11 de setembro, dizem que Osama bin Laden foi derrotado rapidamente. Em 2020, diante de tensões fronteiriças entre Índia e China, a demônio da instalação foi Xi Jinping. Além disso, Trump aparece em outras manifestações da cultura popular asiática, como uma ópera em Hong Kong.

Um desfile de demônios passados pela Durga Puja

Por que Trump ficou no centro desta encenação

Antes, Trump tinha uma relação amistosa com Modi; ele se encontrou com Modi no estádio NRG, em Houston, quando a Índia recebeu elogios. Contudo, mais recentemente, Trump chamou a economia indiana de 'morta' e impôs tarifas muito altas. A Índia reagiu chamando as tarifas de injustas e infundadas. A equipe que criou a estátua de Trump para a encenação trabalhou à noite, em segredo, buscando uma surpresa impactante; no entanto, a reação foi de risos.

Por que Trump ficou no centro desta encenação

Humor, memória e reflexão entre o Oriente e o Ocidente

Na Ásia, Trump já virou figura de humor: uma ópera em Hong Kong o colocou como protagonista; na China, até escovas de banheiro com seu rosto e cabelo foram comercializadas. No fim, o texto sugere que esse tipo de atenção mostra que ele ainda está presente na memória coletiva. Se leu até aqui, você é convidado a comentar.

Humor, memória e reflexão entre o Oriente e o Ocidente