No Image x 0.00 + POST No Image

Instagram nasceu para transformar a forma como vemos o mundo

SHARE
0

Do hobby de dois programadores até uma negociação bilionária com o Facebook — o Instagram percorreu o caminho de startup de filtros a uma plataforma cultural global. Hoje a rede social celebra 15 anos e lembramos como surgiu, quem o criou e por que hoje continua a ditar tendências.

Instagram nasceu para transformar a forma como vemos o mundo

Origens: de Burbn a Instagram

Kevin Systrom, formado em Stanford, era apaixonado por fotografia e, no início da década de 2010, decidiu criar um aplicativo onde pudesse partilhar fotografias e marcar a localização. Chamava-se Burbn — complexo, carregado de funções, em que os utilizadores podiam fazer check-ins, curtir e carregar fotografias. O programa não ganhou grande popularidade, mas tornou-se o ponto de partida. Ao lado de Systrom, juntou-se o engenheiro Mike Krieger, com quem reformularam a ideia. Em vez de várias funções, decidiram manter apenas o essencial: foto, curtidas e comentários. Assim nasceu o Instagram — simples, mas engenhoso na estrutura, onde tudo girava em torno da imagem. O nome surgiu da fusão das palavras instant (instantâneo) e telegram (telegrama), destacando a ideia de comunicação visual instantânea.

Origens: de Burbn a Instagram

Lançamento e primeiros passos

O lançamento oficial do Instagram ocorreu em 6 de outubro de 2010. Já no dia seguinte, dezenas de milhares de utilizadores aderiram ao aplicativo, e os servidores mal conseguiam lidar com a carga. No final de 2011, o Instagram contava 14 milhões de contas e foi o aplicativo do ano na App Store. Inicialmente, o aplicativo estava disponível apenas para utilizadores de iPhone, mas após o lançamento da versão Android, em abril de 2012, a audiência explodiu: em três meses o número de utilizadores subiu para 80 milhões. Na Rússia, o Instagram tornou-se massivo apenas depois disso — e ao final do mesmo ano a rede social passou a falar russo oficialmente.

Lançamento e primeiros passos

Aquisição pela Meta e o impulso para manter a independência

Na primavera de 2012, o Facebook comprou o Instagram por 1 bilhão de dólares — em dinheiro e ações, num negócio que na altura era recorde. Mark Zuckerberg manteve toda a equipa e prometeu não interferir no desenvolvimento da plataforma. Para Systrom e Krieger, foi uma oportunidade de expandir as possibilidades da aplicação, sem perder a independência.

Aquisição pela Meta e o impulso para manter a independência

O Instagram dentro da Meta: estilo minimalista e IA

Gradualmente, o Instagram tornou-se parte do ecossistema Meta***, mas conseguiu manter o seu próprio carácter — minimalismo, foco visual e uma interface amigável. Em 2016 foi um ano de viragem: surgem as Stories — histórias curtas que desaparecem em 24 horas. Em seguida chegam os Directs, o arquivo de Stories, e mais tarde as Destaques (Highlights). A ideia, emprestada do Snapchat, inicialmente gerou ceticismo, mas rapidamente tornou-se no modo habitual de comunicação diária. Em 2020, a rede apresentou o Reels — vídeos curtos, inspirados no TikTok. Este passo consolidou o Instagram como uma plataforma universal de conteúdo visual: desde fotos pessoais até projetos de vídeo profissionais.

O Instagram dentro da Meta: estilo minimalista e IA

O que o Instagram é hoje

Hoje o Instagram pertence à Meta Platforms Inc., que inclui também o Facebook e o WhatsApp. A direção é chefiada por Adam Mosseri, antigo executivo do Facebook. Sob a sua liderança, o Instagram tem implementado ativamente a inteligência artificial — desde recomendações personalizadas até ferramentas de edição de fotos e criação de conteúdo. Segundo dados da Meta, a audiência mensal do Instagram ultrapassa 2 mil milhões de utilizadores, e o grupo mais ativo continua a ser os millennials — pessoas entre os 25 e 34 anos.

O que o Instagram é hoje

Impacto cultural e o futuro

O Instagram tornou-se mais do que apenas um aplicativo. Mudou a forma como as pessoas se veem e veem os outros, como as marcas constroem a sua imagem e como artistas, fotógrafos e negócios encontram a audiência. Ele gerou uma indústria inteira — influenciadores, storytelling visual e marketing através das emoções. Mesmo quinze anos depois do lançamento, o Instagram continua a ditar tendências — desde a estética de \"quadro limpo\" até ao desenvolvimento da linguagem visual da modernidade. E, embora a plataforma tenha mudado de formato várias vezes, a sua essência permaneceu: por trás de cada fotografia continua alguém que quer partilhar um momento. Notas de rodapé: * a rede social pertence à empresa Meta, que é considerada extremista e proibida na Rússia ** a rede social pertence à empresa Meta, que é considerada extremista e proibida na Rússia *** a empresa Meta é considerada extremista e proibida na Rússia

Impacto cultural e o futuro