IA gerativa no palco: a professora que viralizou pela aparência jovem e abriu um debate sobre mérito acadêmico
Um vídeo da aula de IA gerativa de He Jing ganhou as redes em poucos minutos. Nos seus trinta e poucos, a professora associada da Beihang University tornou-se o centro de um debate online sobre aparência, juventude e credenciais. Para muitos, é perturbador perceber que a imagem pode influenciar a percepção de competência na academia, mesmo quando o domínio do tema é evidente. A história coloca diante de nós a pergunta desconfortável: quem merece crédito quando a tela está cheia de sorrisos e curiosidade?
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Quem é He Jing e onde trabalha
He Jing é professora associada no Institute for Advanced Studies in Humanities and Social Sciences, Beihang University (BUAA). Beihang, fundada em 1952, é uma das principais instituições da China, especializada em aeronáutica e astronáutica. Segundo o QS World University Rankings 2026, a Beihang ocupa o 388º lugar no mundo e o 81º na região da Ásia Oriental.
O vídeo viral e as reações online
Além da viralização, surgiu uma discussão pública sobre a aparência jovem e as credenciais acadêmicas de uma pesquisadora. He Jing disse ser 'ordinária' e humilde, enfatizando que o valor da sua carreira não depende da aparência, mas do que ela ensina e pesquisa. A reação online reflete tensões entre imagem pública, idade, gênero e meritocracia na academia contemporânea.
Por que isso importa: cultura, gênero e meritocracia
Este caso mostra como as redes sociais podem amplificar preconceitos de gênero e idade na ciência. A história convida a refletir sobre meritocracia, igualdade de oportunidades e como reconhecer o mérito independentemente da aparência. Em um momento de avanços rápidos em IA, a cultura de avaliação pública da ciência precisa evoluir para padrões mais justos.
