No Image x 0.00 + POST No Image

Hoia-Baciu: o bosque onde as pessoas somem — portais, rituais e discos que desafiam a razão na Transilvânia

SHARE
0

Na Transilvânia, as lendas acompanham a paisagem, mas Hoia-Baciu se destaca: é um bosque onde pessoas somem sem deixar rastro, onde árvores parecem ganhar formas próprias e onde surgem luzes acima de clareiras. Até hoje, a ciência não encontra explicação clara, e o local é evitado por curiosos. A história mais antiga fala de uma menina de cinco anos que desaparece ali; cinco anos depois, ela retorna, intacta, sem memórias. Esses relatos alimentam a ideia de portais para outro mundo, de encontros com o inexplicável.

Hoia-Baciu: o bosque onde as pessoas somem — portais, rituais e discos que desafiam a razão na Transilvânia

O início: o pastor, as ovelhas e o desaparecimento

Conta a lenda que um pastor chamado Hoia pastoreava na beira do bosque. Ele decidiu se aprofundar mais, buscando melhor pastagem. Com ele foram duas centenas de ovelhas. Ninguém as viu novamente: nem ossos, nem pegadas, nem som. Desde então, o lugar ficou conhecido como Hoia-Baciu, em homenagem ao pastor, e o mistério ganhou vida.

O início: o pastor, as ovelhas e o desaparecimento

O bosque muda: árvores tortas, silêncio e vida que some

Décadas se passaram e o bosque pareceu enlouquecer. No início do século XX, troncos que antes eram retos começaram a se curvar; as copas se enrolaram em espiral; o chão ficou coberto de musgo tão denso que era difícil caminhar. Os animais sumiram, as aves desapareceram, restou apenas o vento e o silêncio.

O bosque muda: árvores tortas, silêncio e vida que some

Provas, encontros e testemunhos

Em 1960, o biólogo Alexander Sift passou meses no local e trouxe fotografias que mostravam um disco claramente pairando sobre uma clareira. Anos depois, um técnico militar, Emil Barnea, tirou uma foto semelhante. Mesmo em período comunista, ambos defenderam a autenticidade das imagens. Boatos em Cluj ligavam Hoia-Baciu a um ‘campo’ por onde cruzam naves de outros mundos.

Provas, encontros e testemunhos

Entre ciência e mito: a menina, o ritual, as luzes; o bosque hoje

Alguns afirmam que tudo é fruto da imaginação, uma narrativa que alimenta o turismo regional. Outros juram que há algo real ali: sentimentos de ser observado, luzes, risos anulados pela quietude. Pessoas que caminham pelo bosque reportam dor de cabeça, náusea, fraqueza e, às vezes, uma erupção na pele. Cientistas testaram a hipótese de gases do solo, mas os exames não mostraram perigo. Hoje Hoia-Baciu atrai curiosos de todo o mundo, com programas de TV, expedições noturnas e sensores. Ao saírem, muitos repetem uma frase enigmática: “Estou feliz que ele me deixou ir.”

Entre ciência e mito: a menina, o ritual, as luzes; o bosque hoje