Ela pediu números ao ChatGPT e ganhou US$150 mil no Powerball — uma viúva que doa tudo a caridade na era da IA
Em pleno século XXI, uma história que parece ficção ganhou as manchetes: uma mulher da Virgínia venceu o Powerball usando números sugeridos pela inteligência artificial. Carrie Edwards contou, em coletiva de imprensa, que buscou no ChatGPT uma ajuda para escolher números: “ChatGPT, fala comigo… você tem números pra mim?” A reportagem do The New York Post traz o relato, lembrando que o acaso – mesclado à tecnologia – é possível apenas neste tempo de IA. Edwards também revelou que planeja doar o prêmio para várias organizações: a Navy-Marine Corps Relief Society, a Shalom Farms (uma organização sem fins lucrativos de alimentação) e a Association for Frontotemporal Degeneration, que financia pesquisas sobre a forma de demência que tirou o marido dela no ano passado.
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Pedido improvável: “ChatGPT, me passe números”
Em meio à dor, a viúva da Virgínia decidiu pedir números ao algoritmo. Durante uma coletiva de imprensa, Edwards repetiu a pergunta que fez ao bot de IA: “ChatGPT, fala comigo… você tem números pra mim?” A notícia foi rendida pelo The New York Post. Poucos dias depois, Edwards recebeu a notificação de que tinha vencido o sorteio deste mês. A história mostra como a curiosidade por IA pode encontrar uma linha tênue entre curiosidade, fé no acaso e sorte.
O prêmio chega: quatro números certos e o Powerball rendem US$150 mil
Ela acertou quatro dos cinco números e o Powerball, o que rendeu US$150 mil. Edwards afirmou que planeja doar o dinheiro a várias organizações, incluindo as mencionadas no início. Em coletiva de imprensa, ela explicou: “Assim que esse vento divino desceu sobre meus ombros, soube exatamente o que precisava fazer com ele. E eu sabia que precisava doar tudo, porque tenho muito a agradecer e quero que este seja um exemplo de como outras pessoas, quando abençoadas, podem abençoar outras pessoas.”
A IA não prevê números de loteria: o que realmente aconteceu
Para deixar claro, o ChatGPT não pode prever números de loteria vencedores. Edwards o usou, na prática, como um gerador aleatório de números e acabou tendo sorte. Casos semelhantes são citados: em 2023, um tailandês afirmou ter usado o ChatGPT para adivinhar números de um sorteio local, embora apenas para US$59. Neste ano, três estudantes universitários na Itália criaram um algoritmo que alegadamente rendeu mais de US$50 mil com apenas US$350 gastos, explorando números supostamente sobre-representados entre os vencedores. Ainda é incerto se realmente venceram. Embora haja apps que prometem vencer com IA, a realidade é menos generosa: a probabilidade de ganhar apenas com IA é extremamente baixa, e, no fim das contas, as loterias existem para a casa vencer.
Conclusões: a casa sempre vence — lições sobre IA, sorte e responsabilidade
O texto também aponta que meios de comunicação, como a Gannett, estão usando IA para gerar conteúdo de jogos de azar em jornais pelo país. A história de Edwards lembra o poder da compaixão: o prêmio será doado a organizações que ajudam pessoas em necessidade, em memória do marido. No fim, a mensagem é clara: não conte com a IA para vencer na loteria; use-a com ceticismo e responsabilidade.
