Desaparecida aos 15 anos, Mirelle foi encontrada 27 anos depois, confinada pela família em uma única sala na Polônia
Mirelle tinha 15 anos quando desapareceu, em 1998, na cidade de Świętochłowice, no sul da Polônia. Os pais informaram aos vizinhos que a filha estava desaparecida, e o caso ficou sem solução por quase três décadas. Somente meses atrás, uma verdade chocante veio à tona: Mirelle viveu confinada pelos pais em uma única sala, sem sair de casa, sem passaporte e sem qualquer acesso a cuidados médicos.
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O desaparecimento que durou quase três décadas
Em 1998, Mirelle, então com 15 anos, sumiu na cidade de Świętochłowice, no sul da Polônia. Os pais comunicaram aos vizinhos que a filha havia sumido, e o mistério ficou sem solução por quase 30 anos. Somente há alguns meses a verdade chocante foi revelada, e a comunidade ficou abalada.
A descoberta devastadora: a casa e a hospitalização
Em julho, a polícia chegou à casa após uma denúncia de barulho. Uma mulher de 82 anos que morava na residência afirmou que nada de incomum ocorria. No entanto, Mirelle foi localizada em estado extremamente debilitado, com as pernas gravemente feridas. Ela foi levada imediatamente ao hospital, onde os médicos diagnosticaram que estava à beira da morte.
Vida em uma única sala: o que a cidade descobriu
Os médicos constataram que Mirelle nunca recebeu qualquer cuidado médico regular. Ela não tinha passaporte, não saía de casa, nem mesmo para o pátio. Ela afirmou não ter visto como a cidade mudou ao longo dos anos e não visitou dentista nem cabeleireiro. Uma conhecida recorda: "Isso é inacreditável! Ainda lembro da Mirelle quando ela era adolescente. Brincávamos perto de casa, e então ela desapareceu sob circunstâncias misteriosas".
Investigação, arrecadação e incertezas sobre o futuro
As autoridades já investigam as circunstâncias do caso. Ainda não se sabe qual punição os pais enfrentarão. Moradores da região iniciaram campanhas de arrecadação para o tratamento de Mirelle. Um dos organizadores escreveu: "Os médicos disseram que, se mais dois dias de atraso tivessem acontecido, ela teria morrido. Ela está no hospital há dois meses, em estado grave". Este caso traz à tona questões profundas sobre responsabilidade familiar, isolamento e a necessidade de vigilância da comunidade.