Chocante roubo de caracóis de luxo no Natal – €90 000 em caracóis destinados aos melhores restaurantes franceses
França ficou estupefacta na sequência do furto de parte das joias históricas do Museu do Louvre, ocorrido no mês passado. Agora o país encontra-se em choque com o desaparecimento de quase €90 000 em caracóis de luxo, destinados aos restaurantes mais conceituados do país durante o Natal.
In This Article:
- Roubo de 450 kg de caracóis da quinta L’Escargot des Grands Crus em Bouzy
- Impacto no setor: consumo francês de caracóis e a dependência de importações
- Polícia descreve o roubo como profissional e valor equivalente ao champanhe
- Dauvergne corre para recuperar o Natal comprando caracóis de outros produtores
- La Table du 18 e a posição dos chefs diante do roubo
Roubo de 450 kg de caracóis da quinta L’Escargot des Grands Crus em Bouzy
Jean-Mathieu Dauvergne disse que está a enfrentar um 'golpe duro' depois de 450 kg de caracóis frescos e congelados terem sido roubados da sua quinta em Bouzy, na região de Champagne, no leste.\n\nEle planeava fornecer alguns dos restaurantes mais prestigiados de França no período de Natal, incluindo o Domaine les Crayeres, em Reims.\n\nSr. Dauvergne, proprietário da quinta L’Escargot des Grands Crus, disse que havia perdido todo o trabalho do ano com o roubo na noite de domingo.\n\nQuase £80 000 em caracóis de luxo foram roubados da quinta L’Escargot des Grands Crus.\n\n«Eles cortaram a cerca de arame, arrombaram a porta com uma picareta, danificaram a iluminação com sensores de movimento e simplesmente levaram o que havia. É inacreditável ter roubado tanto. Deve ser para uma rede muito bem organizada», disse ele ao jornal Le Parisien.\n\nDisse que havia caracóis suficientes para 10 000 refeições, estimando que perdeu €90 000 (£78 000).\n\nÉ um golpe para o setor, porque, enquanto os franceses consomem até 14 300 toneladas de caracóis por ano, cerca de 95 por cento são importados — principalmente da Bélgica, Turquia, Hungria, Romênia, Grécia e Indonésia.\n\nO Comandante Remi Dubois, um policial sediado em Épernay, disse ao The Times que os caracóis do Sr. Dauvergne 'valiam quase tanto quanto o champanhe'. Ele disse que os criminosos pareciam ser 'experientes' e 'profissionais'.\n\nO último assalto a caracóis tinha ocorrido em dezembro de 2024, quando ladrões em Haute-Savoie roubaram quase 2 500 caracóis cozidos.\n\nSr. Dauvergne, que instalou agora câmaras na sua quinta, disse: «É um fenómeno bastante raro, já que existem apenas 300 produtores em França. Mas em tempos de crise, corre o risco de se tornar cada vez mais frequente.»\n\nEle está agora a correr para abastecer os restaurantes a tempo do Natal comprando caracóis de outros produtores.\n\nMas, como a própria produção é tão procurada, nem todos os chefs ficam contentes.
Impacto no setor: consumo francês de caracóis e a dependência de importações
Este caso lança luz sobre o consumo de caracóis em França: os franceses consomem até 14 300 toneladas de caracóis por ano, e cerca de 95 por cento são importados — principalmente da Bélgica, Turquia, Hungria, Romênia, Grécia e Indonésia.
Polícia descreve o roubo como profissional e valor equivalente ao champanhe
O Comandante Remi Dubois, um policial sediado em Épernay, disse ao The Times que os caracóis do Sr. Dauvergne 'valiam quase tanto quanto o champanhe'. Disse que os criminosos pareciam ser 'experientes' e 'profissionais'.\n\nO último assalto a caracóis tinha ocorrido em dezembro de 2024, quando ladrões em Haute-Savoie roubaram quase 2 500 caracóis cozidos.
Dauvergne corre para recuperar o Natal comprando caracóis de outros produtores
Ele está agora a correr para abastecer os restaurantes a tempo do Natal comprando caracóis de outros produtores.\n\nMas, como a própria produção é tão procurada, nem todos os chefs ficam contentes.
La Table du 18 e a posição dos chefs diante do roubo
Cesar Petelot, o proprietário do La Table du 18, normalmente serve os caracóis em massa folhada com creme de salsa e alho confitado. Mas disse à TF1 que retiraria o prato do menu se os caracóis não viessem de L’Escargot des Grands Crus.