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A próxima revolução da saúde começa na seção de peixes do supermercado

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Uma transformação silenciosa da saúde pública já está chegando às prateleiras da sua loja. O chef Andrew Zimmern afirma que o próximo eixo da saúde americana passa pela seção de frutos do mar. Em entrevista ao Fox News Digital, ele diz que um dos hábitos mais perigosos de hoje é negligenciar o peixe. “Frutos do mar são a proteína mais saudável, em geral … desde a digestão até a saúde do cérebro e o crescimento cerebral para jovens e assim por diante”, disse Zimmern. Ele descreve o peixe como extremamente benéfico: baixo em gordura e com gorduras que são muito saudáveis. Zimmern é autor do novo livro “Blue Food Cookbook”, escrito em parceria com o chef Barton Seaver. Segundo ele, uma simples mudança na dieta pode ter efeitos em cascata na saúde pública, no meio ambiente e na economia. “Eu adoraria que as pessoas comessem uma refeição a mais vinda da água a cada semana. Só uma.”

A próxima revolução da saúde começa na seção de peixes do supermercado

Peixe: a proteína mais saudável, com benefícios para digestão, cérebro e desenvolvimento

Zimmern afirma que o peixe é extremamente benéfico para o corpo: é muito baixo em gordura e as gorduras que existem são, na prática, muito saudáveis. Comer frutos do mar ajuda na digestão, na saúde do cérebro e no desenvolvimento cerebral de jovens. No livro Blue Food Cookbook, ele e Barton Seaver defendem que aumentar o consumo de peixe pode gerar impactos positivos na saúde pública, no meio ambiente e na economia. A mensagem é simples: uma mudança de hábito pode ampliar benefícios para todos os setores. Ele reforça a ideia de que a sociedade deve adotar uma postura mais regular com o consumo de frutos do mar. “Comer uma refeição a mais vinda das águas a cada semana, apenas uma.”

Peixe: a proteína mais saudável, com benefícios para digestão, cérebro e desenvolvimento

Exportação de peixe e a ilusão da carne barata: impacto na saúde e na economia

Zimmern aponta uma contradição clara: exportamos 75% do que as pescarias americanas trazem, o que contraria o bem-estar doméstico e a disponibilidade de peixe para o mercado interno. “Esse número está topsy-turvy. Nós deveríamos manter mais desse peixe aqui em casa.” Ele também desconstrói a ideia de que carne é barata. “Nós fomos quase hipnotizados, neste país, a achar que um bife do tamanho certo, embalado em plástico, deve custar US$ 8 ou US$ 9,” disse. “Isso foi assim por 40, 50 anos. Não é mais o caso.” Segundo o Bureau of Labor Statistics, o preço médio da carne moída 100% subiu de US$ 4,63 em 2020 para US$ 6,12 em 2025. A família média, portanto, nem sempre pode pagar esse preço. Zimmern argumenta que carne vermelha e frutos do mar podem coexistir e que maior demanda por peixe beneficiaria a saúde das pessoas e a economia.

Exportação de peixe e a ilusão da carne barata: impacto na saúde e na economia

Tilápia: o peixe acessível que desmistifica o alimento e aponta para um futuro mais sustentável

Zimmern rejeita a ideia de que existem peixes “descarte” ou “peixes lixo”. “É um grande mito,” ele disse. No fim das contas, a pergunta não é se é selvagem ou de fazenda, e sim: “Onde foi pescado, e é sustentável e regenerativo?” Entre as escolhas dele, a tilápia — de sabor suave, barata e criada em cativeiro — está entre as favoritas. “Nós comemos em casa uma vez por semana porque ela pega bem os sabores,” afirmou. Ele dá uma dica prática: tilápia com limão e alcaparras, que leva cerca de 12 minutos para ficar pronta; serve para a família e impressiona os convidados: “E eles perguntam: ‘Oh meu Deus, que peixe é esse?’ E eu respondo: ‘É tilápia.’”

Tilápia: o peixe acessível que desmistifica o alimento e aponta para um futuro mais sustentável