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80% dos produtos que consumimos são OGMs — e a pergunta que ninguém ousa fazer: isso é seguro?

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Nos tempos que correm, cresce o número de pessoas que enfrentam diabetes, câncer, obesidade e alergias. Embora o estresse seja citado como fator, cada vez mais surgem indícios de que o que comemos pode ter impacto direto na nossa saúde. Você já viu maçãs brilhantes, morangos e uvas de aparência uniforme nos supermercados, quase com gosto de plástico? Já reparou que alguns tomates parecem durar semanas sem apodrecer? Por trás dessas singularidades está a engenharia genética dos alimentos: os Organismos Geneticamente Modificados (OGMs). Segundo relatos, 80% dos produtos que consumimos teriam OGMs, com promessas de menor custo, maior durabilidade e produtividade. A tentação de alimentos resistentes a pragas e secas pode esconder riscos que ainda não compreendemos plenamente.

80% dos produtos que consumimos são OGMs — e a pergunta que ninguém ousa fazer: isso é seguro?

O que são OGMs e como chegaram à nossa mesa

OGMs são organismos cujos genes foram alterados pela engenharia genética para obter traços desejáveis, como sabor mais doce, maior resistência a pragas, ou maior durabilidade. A indústria argumenta que a engenharia acelera a produção, reduz custos e facilita o transporte, já que os alimentos não estragam com facilidade. Em contraponto, surgem campanhas que defendem alimentos sem OGMs, associando a tecnologia a riscos desconhecidos. Algumas informações históricas ajudam a contextualizar: em 2016, a Rússia proibiu o cultivo de plantas e animais geneticamente modificados. Enquanto a tecnologia abre portas para tratamentos médicos e novas espécies, a discussão sobre segurança alimentar permanece aberta.

O que são OGMs e como chegaram à nossa mesa

Riscos e controvérsias: o debate científico e os alarmismos

Diversos estudos em modelos animais levantam preocupações: alguns indicam a possibilidade de células cancerígenas aparecerem em organismos que consomem OGMs, e há relatos de infertilidade em situações associadas a certos alimentos geneticamente modificados. Também existem dados sobre toxicidade de algumas variedades de milho transgênico. Além disso, os OGMs costumam provocar alergias e podem, em uso prolongado, contribuir para o aumento da resistência a antibióticos. Preocupações sobre a ativação de vírus no organismo e impactos sobre ecossistemas também são discutidas. Embora haja grande incerteza sobre efeitos diretos na saúde humana, muitas pessoas entendem que o consumo regular de OGMs pode, em tese, ter consequências negativas. A evidência não é unânime, e pesquisas independentes às vezes ficam em segundo plano frente aos financiamentos de indústria.

Riscos e controvérsias: o debate científico e os alarmismos

Onde aparecem os OGMs na alimentação e como reconhecê-los

No dia a dia, é comum encontrar OGMs em diversos produtos de supermercado. Em alguns itens processados, especialmente salsichas, a presença de OGMs pode chegar a 80% do conteúdo. Muitos pães, bolos e confeitaria também contêm ingredientes derivados de plantas transgênicas. Informações de marcas conhecidas aparecem com frequência: Coca‑Cola, Pepsi, Mars, Snickers, Bounty e outras sobremesas costumam incluir OGMs. Em fast food, o uso de soja transgênica é uma prática comum, inclusive na produção da rede McDonald’s. Empresas listadas com frequência entre as atuantes no setor incluem McDonald’s, Coca‑Cola, PepsiCo, Danone, Kellogg’s, Nestlé, Heinz, Similac, entre outras.

Onde aparecem os OGMs na alimentação e como reconhecê-los

O que fazer: leituras de rótulos, decisões de consumo e responsabilidade corporativa

Para os produtores, os OGMs significam lucro, e as pesquisas de segurança costumam ser financiadas pela própria indústria, o que levanta questões sobre imparcialidade. Para o consumidor, o caminho é ler atentamente os rótulos e tentar escolher produtos com menor presença de ingredientes derivados de soja e milho transgênicos sempre que possível. A discussão envolve ciência, economia e cultura alimentar. Não existem soluções simples, mas um voto informado do público pode influenciar práticas corporativas e políticas públicas, promovendo um debate mais transparente sobre os impactos dos OGMs na saúde e no ecossistema.

O que fazer: leituras de rótulos, decisões de consumo e responsabilidade corporativa