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75 camundongos, 25 compartimentos: Bion-M nº2 retorna da órbita e revela como a radiação afeta a vida

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75 camundongos, distribuídos em 25 compartimentos (três animais por compartimento), participaram da missão Bion-M nº2 e retornaram à Terra. A órbita polar elevou o nível de radiação em cerca de 1/3 em relação à órbita da Estação Espacial Internacional. Do solo, cientistas se perguntam: o que acontece com a vida quando a radiação é tão intensa? O retorno oferece dados críticos para entender esse impacto.

75 camundongos, 25 compartimentos: Bion-M nº2 retorna da órbita e revela como a radiação afeta a vida

Objetivo científico: entender como radiação elevada e microgravidade afetam a vida

A missão tinha como objetivo principal entender como organismos vivos sobrevivem a voos espaciais com radiação elevada. Em particular, os pesquisadores investigam como mudanças ambientais em órbita polar influenciam a saúde, a reprodução e a sobrevivência de roedores usados como modelo biológico. Esses dados são cruciais para futuras missões habitadas e para o desenvolvimento de proteções eficazes contra a radiação no espaço.

Objetivo científico: entender como radiação elevada e microgravidade afetam a vida

Estrutura do experimento: camundongos por compartimento e duplicatas terrestres

Na outra ponta, a biosonda continha 25 contêineres, cada um com três camundongos, totalizando 75 exemplares no espaço. Para assegurar o rigor científico, foram criadas duas duplicatas terrestres do grupo, simulando, em versão de Terra, as condições de vivência e o funcionamento dos sistemas de bordo. Um mês de observação ocorreu tanto no vivário quanto na instalação de simulação de equipamentos.

Estrutura do experimento: camundongos por compartimento e duplicatas terrestres

Por que isso importa para a exploração humana do espaço

Compreender os efeitos da radiação e da microgravidade sobre organismos vivos é essencial para proteger a saúde de astronautas em missões de longa duração. Os insights da Bion-M nº2 ajudam a orientar estratégias de proteção, monitoramento biológico e planejamento de missões futuras, contribuindo para a viabilidade de viagens mais distantes no cosmos.

Por que isso importa para a exploração humana do espaço

Contexto histórico: Belka, Strelka e uma galeria de exploradores animais

A trajetória de viagem de animais ao espaço vai muito além dos camundongos. Entre os nomes lendários estão cães como Belka e Strelka, além de macacos, coelhos, tartarugas, rãs, caracóis, peixes, ratos, porquinhos-da-índia, medusas, aranhas e até tardígradas. Esse elenco ilustra a curiosidade científica, bem como as considerações éticas que moldam as decisões sobre enviar seres vivos ao espaço, como no caso da Bion-M nº2.

Contexto histórico: Belka, Strelka e uma galeria de exploradores animais