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5 lendas assustadoras de Halloween que você nunca ouviu falar — e que ainda assombram as sombras da noite

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Halloween é a hora em que as sombras parecem crescer. Por trás dos disfarces, existem histórias que atravessam séculos e continuam assombrando cidades: Jack-o-lantern, Bloody Mary, a Dama Azul de Del Coronado, o Monge Negro de Pontefract e Sally, a menina que ainda assombra Atchison. São narrativas que moldam o medo da temporada — e que, de alguma forma, ainda guiam as mãos que acendem lanternas na escuridão. Cada uma dessas lendas carrega uma verdade diferente: traços de folclore, tragédias históricas e encontros com o inexplicável. Se você ler apenas os títulos, ainda assim pode sentir o eco do que acontece quando o habitual vira escuridão.

5 lendas assustadoras de Halloween que você nunca ouviu falar — e que ainda assombram as sombras da noite

Jack-o-lantern: a astúcia que aprisionou o Diabo e acendeu a primeira lanterna da noite

A lenda nasceu na Irlanda. Jack era um vigarista astuto que enganava pessoas e fazia o que desejava. Um dia ele encontrou o Diabo, que veio buscar sua alma. Jack, porém, usou de esperteza: convenceu o Diabo a subir numa macieira para colher um fruto; quando o Diabo subiu, Jack gravou um crucifixo no tronco, prendendo-o ali. O Diabo prometeu libertá-lo apenas se não cobrasse a alma de Jack no momento da morte. Ao morrer, Jack não pôde entrar no céu e o Diabo, cumprindo a promessa, não o levou para o Inferno. Assim, Jack vagou pela Terra, sem lugar para descansar, e para iluminar seu caminho ele colocou carvão do Inferno dentro de uma abóbora (em algumas versões, dentro de uma nabo). Essa lanterna tornou-se símbolo de sua jornada. Com o tempo, o costume de cortar abóboras passou a iluminar as noites de Halloween. Originalmente, as pessoas usavam nabos ou rabanetes; quando os EUA passaram a cultivar abóboras, a prática ganhou popularidade.

Jack-o-lantern: a astúcia que aprisionou o Diabo e acendeu a primeira lanterna da noite

Bloody Mary: o ritual que convoca o espírito vingativo ao dizer seu nome três vezes

A lenda da Bloody Mary gira em torno de uma aparição que aparece em espelhos quando o nome é dito três vezes. Em várias culturas, sua presença é associada a vingança e ao medo do que pode surgir do reflexo. Embora as origens sejam incertas, muitos associam Bloody Mary a figuras históricas, especialmente Maria I de Inglaterra, conhecida como Rainha Mary Sanguinária. Para invocá-la, o ritual costuma ocorrer em uma sala escura, com velas, diante de um espelho. Ao pronunciar o nome três vezes, acredita-se que o espírito apareça — às vezes como uma mulher bonita, outras como uma figura grotesca, com olhos sangrentos e um sorriso assustador. Quando Bloody Mary realmente surge, as consequências são descritas como terríveis.

Bloody Mary: o ritual que convoca o espírito vingativo ao dizer seu nome três vezes

Dama Azul de Del Coronado: o espectro que perambula pelos corredores de um hotel à beira-mar

A Dama Azul está associada ao histórico hotel Del Coronado, na Califórnia. Em novembro de 1892, Kate Morgan, 24 anos, registrou-se sob um nome fictício, dizendo-se aguardando o marido. Dias depois, foi encontrada morta nas escadas que levam à praia. As circunstâncias da morte permanecem debatidas: alguns acreditam que houve um assassinato, outros apontam para problemas financeiros que a levaram ao desespero. Desde então, o espectro tem perambulado pelo hotel — especialmente no quarto onde ficou e nos corredores. A Dama Azul é descrita como uma mulher de vestido azul longo, que aparece de forma breve e silenciosa, deixando atrás de si um frio repentino e uma sensação de presença. Além da visão, relatos incluem falhas elétricas, mudanças bruscas de temperatura, cheiros de perfume e objetos que se movem sozinhos. A lenda atrai turistas e entusiastas do paranormal e tornou-se parte do folclore do Del Coronado. Muitos acreditam que a alma de Kate ainda busca respostas para uma morte que permanece sem explicação.

Dama Azul de Del Coronado: o espectro que perambula pelos corredores de um hotel à beira-mar

Monge Negro de Pontefract e o Fantasma de Sally: duas assombrações que cruzam continentes

Monge Negro de Pontefract: na casa 30 East Drive, em Pontefract, Yorkshire, começou a ocorrer uma sequência de fenômenos estranhos na década de 1960. A família Prichard (Jo, Jen e as crianças Philip e Diane) relatou objetos que voavam, portas que batiam, ruídos estranhos, além de móveis que se moviam sozinhos. Depois vieram quedas de água nas paredes, e objetos lançados no ar. A agressão física chegou a Diana: testemunhas disseram que, sob forças invisíveis, ela foi levantada e lançada pela sala. Acredita-se que o fenômeno esteja ligado a uma história sombria de um antigo mosteiro próximo ou a uma região marcada por conflitos na história de Pontfrex. O Monge Negro, descrito como uma figura sombria de hábitos, tornou-se uma das manifestações poltergeist mais documentadas na Inglaterra. A história ganhou força com o livro de Tom Kun, Poltergeist on East Drive, que descreve relatos da família Prichard e de Observadores externos. Sally: a lenda do Fantasma de Sally, em Atchison, Kansas. Em 1906, Sally, uma menina de cerca de 6 anos, morreu durante uma cirurgia de apendicite. A morte repentina, sem anestesia adequada, deixou uma marca emocional profunda na cidade. A casa associada aos acontecimentos, conhecida como House of Sally, tornou-se famosa na década de 1990, quando uma nova família relatou atividades paranormais: luzes que acendem e apagam, portas que se abrem sozinhas, objetos que se movem, e sensações de frio súbito. O espírito de Sally apareceu frequentemente como uma menina, e relatos adicionais incluem risos infantis, sentir que alguém observa e imagens de sombras semelhantes a uma criança. Programas de investigação paranormal, incluindo Ghost Adventures, visitaram a casa para registrar fenômenos, imagens luminosas e sons estranhos. A lenda de Sally continua a atrair curiosos e pesquisadores, lembrando que o medo pode tomar formas diferentes de uma geração para a outra.

Monge Negro de Pontefract e o Fantasma de Sally: duas assombrações que cruzam continentes