2035: China promete terra de esperança infinita com robôs de companhia e crianças moldadas pela IA
Quando o governo chinês lançou o programa AI+, muitos viram apenas um impulso econômico. Contudo, análises oficiais publicadas em 10 de outubro no diário E-Government revelam uma ambição ainda maior: transformar política, economia, sociedade, ciência e a posição da China no mundo. A promessa é ousada — uma terra de esperança infinita até 2035 — mas o preço pode ser alto: desemprego em massa, erosão da estrutura familiar, conflitos entre humanos e máquinas e crescente desigualdade social.
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Objetivo ambicioso: transformação multidimensional da China
O plano AI+ pretende uma transformação simultânea em várias frentes: política, economia, sociedade, ciência e tecnologia, e a postura internacional do país. Autoridades e especialistas descrevem mudanças que vão além da tecnologia: elas afetarão a forma como as pessoas trabalham, vivem e se relacionam com o Estado, bem como a posição da China no cenário global.
Riscos reconhecidos e estratégias de mitigação
Os formuladores reconhecem riscos significativos, incluindo desemprego em massa, erosão da estrutura familiar, conflitos entre humanos e máquinas, dilemas éticos e aumento da desigualdade. Para mitigar esses impactos, o plano prevê políticas de requalificação profissional, redes de proteção social, diretrizes éticas para IA e iniciativas de governança para manter a coesão social.
Visão de 2035: a promessa de uma terra de esperança infinita
As análises apontam que até 2035 a China pode emergir como uma nação com a ‘terra de esperança infinita’, onde a IA seria motor de bem-estar público e de liderança global. O tom é de otimismo cuidadoso: avanços tecnológicos, se bem geridos, podem trazer progresso, mas requerem responsabilidade e políticas públicas eficientes.
O que isso significa para cidadãos e para o mundo
Cidadãos comuns: como será o dia a dia com robôs em casa e no trabalho? Quais limites éticos serão estabelecidos? Como equilibrar prosperidade com proteção social? Para o restante do mundo, o avanço chinês em IA pode redefinir padrões de governança, inovação e competitividade, exigindo cooperação internacional, vigilância e reflexão sobre o futuro do trabalho.
